Qualquer um que tenha estado
em São Paulo tem uma história triste sobre os engarrafamentos. É comum que os
moradores da maior metrópole do Brasil já tenham desperdiçado horas assistindo
o carro na frente deles movendo uma polegada de cada vez.
De acordo com a Companhia de
Engenharia de Tráfego da cidade, um quarta das ruas em São Paulo está atolada
entre as 17h e as 20h. E é quando nada fora do comum está acontecendo. Mas, de
acordo com dados divulgados recentemente, o tráfego em São Paulo está
melhorando - ou menos terrível, se você quiser.
O ranking analisa 295 cidades
com mais de 800,000 residentes em 38 países diferentes. Para julgar o tráfego
de cada cidade, se compara o quanto um carro privado leva para viajar uma
determinada distância durante as horas de pico e quando as estradas estão
livres, ou seja, entre as 10h e as 5h.
Em 2013, São Paulo foi
classificada como a cidade com o 7º pior tráfego em todo o mundo - com o Rio de
Janeiro ocupando a terceira posição. Mas na última edição do ranking, com base
nos dados de 2015, São Paulo caiu para a 58ª posição - uma melhoria visível de
três anos atrás.
De acordo com os dados, os
motoristas em São Paulo desperdiçam 29% mais de tempo presos em atolamentos
durante as horas de pico em comparação com quando as estradas estão livres.
Essa diferença se eleva para 33% em Fortaleza (no Nordeste do Brasil) e 47% no
Rio.
Todas as cidades brasileiras
no ranking receberam melhores taxas no último ranking em relação a 2013, o que
pode ser creditado na economia mais lenta - o que reduziu o número de carros e
caminhões nas ruas. Falando especificamente de São Paulo, os especialistas
evocam uma multiplicidade de razões para o salto no ranking, diferente por exemplo de dados do Detran BA.
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